A Páscoa estava ligada a décima praga do Egito, a
morte dos primogênitos.
O SENHOR deu a Moisés instruções claras do que
deveria ser feito para que fossem salvos, sobrevivessem à visitação do
"juízo" de DEUS.
Êxodo 12 detalha os procedimentos a serem
observados durante a Páscoa. Os calendários do Pentateuco (05 livros iniciais
da Bíblia) Levítico 23.5-8; Números 28.16-25; Deuteronômio 16.1-8, bem como em
Êxodo 12, a Páscoa é intimamente relacionada à Festa dos Pães Asmos (Pães sem fermento
- pois na fuga do Egito não tinham tempo para deixar o pão levedar, foi às
pressas, Ex. 12.39), além disso,
o fermento era símbolo de pecado veja a advertência expressa para eles não comerem pães levedados. Também era símbolo de uma vida nova purificada do fermento da natureza pecadora. Por causa disso os israelitas deviam abandonar todo o fermento da natureza egípcia, o fermento da malícia e maldade, e comer o pão puro e santo, reunindo-se para a adoração a Deus a fim de demonstrar que estavam andando em novidade de vida (Ex. 12.19; I Co. 5.7-8). No NT isso reflete na vida do Salvo, que deve buscar a santidade e se abster das paixões deste mundo (I Tessalonicenses 4).
o fermento era símbolo de pecado veja a advertência expressa para eles não comerem pães levedados. Também era símbolo de uma vida nova purificada do fermento da natureza pecadora. Por causa disso os israelitas deviam abandonar todo o fermento da natureza egípcia, o fermento da malícia e maldade, e comer o pão puro e santo, reunindo-se para a adoração a Deus a fim de demonstrar que estavam andando em novidade de vida (Ex. 12.19; I Co. 5.7-8). No NT isso reflete na vida do Salvo, que deve buscar a santidade e se abster das paixões deste mundo (I Tessalonicenses 4).
O Antigo Testamento registra a celebração de cinco
páscoas específicas, além da original: os israelitas no deserto (Nm 9.1-14); em
Gilgal, depois dos israelitas entrarem em Canaã (Js 5.10-12); por Ezequias (2
Cr 35.1-19); no cativeiro (Ed 6.19-22).
O termo hebraico para Páscoa é "Pessach".
Há também um verbo ("passar por cima"), usado por três vezes em Êxodo
12:
- "vendo o sangue, passarei por cima de
vós" (12.13)
- “o Senhor
passará aquela porta” (12.23)
- “Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que
passou as casas dos filhos de Israel no Egito” (12.27)
O significado de “O Senhor passará por cima” é que
Deus se desviará das casas que estiverem marcadas pelo sangue. Em 12.23 diz: “o
Senhor passará aquela porta e não deixará o destruidor entrar em vossas casas
para vos ferir”. Assim, “passar por cima” significa “proteger” ou, “ficar de
guarda”. O próprio Senhor iria bloquear a entrada do destruidor. Seria o
protetor do seu povo, e eles estariam seguros em sua presença.
O mais importante neste registro bíblico é o
Sangue. Ele devia ser extraído do corpo do cordeiro e espargido nos umbrais e
nas vergas das portas (12.7,13). Não fazer isso seria um desastre, não se salvariam
se não estivesse protegido pelo Sangue.
Por isso, não é de se admirar que Moisés, ao
relatar as palavras de Deus a seu povo (12.21-27), tenha se concentrado exclusivamente
no papel do sangue. Moisés não diz nada sobre a refeição na casa, o tipo de
cordeiro a ser escolhido, o momento em que ele deve ser sacrificado, sobre como
a refeição deve ser preparada, o quando deve ser ingerido, o tipo de roupa que
as pessoas devem usar; mas, tudo isso foi incluído nas instruções de Deus (12.1-13).
Êxodo 12 não diz respeito somente ao ‘momento’ da
Páscoa, ao ‘por que’ da Páscoa e a ‘como’ ela deve ser observada, mas também ‘quem’
deve participar (12.43-49). A Páscoa não era algo aberto a todos.
Quem podia participar?
- A congregação de Israel (vs. 47);
- Os escravos quando circuncidados, por terem os
mesmos privilégios dos hebreus (vs. 44);
- Os estrangeiros, gentios que tivessem abraçado a
fé no Altíssimo YHWH.
Quem não podia participar?
- os forasteiros, pagão e incrédulo (vs.43);
- o viajante que seja hóspede ou de passagem (vs.
45);
- o servo assalariado que pertencia a outra nação,
mas trabalhava em Israel (vs. 45)
Essas distinções eram necessárias por causa da “mistura
de gente” que deixou o Egito (12.38) e foi justamente por causa disso que as
instruções sobre quem era o eleito a participar da Páscoa (12.43-49) foram dadas
logo após essa “mistura de gente” deixar o Egito (12.37-39).
Mas, é de suma importância se registrar que os
ritos da Páscoa, já foram TODOS cumpridos na Cruz. Por isso, os escritores do
Novo Testamento intencionalmente passam do cordeiro para “O CORDEIRO”, do tipo
simbólico para o PERSONAGEM REAL (JESUS CRISTO), de forma a se manifestar o
plano divino. A prisão já não é a escravidão, mas o reino das trevas. Os
cativos resgatados não são Israel, mas o mundo.
A redenção, em vez de uma mudança geográfica (do Egito para a terra
prometida), é uma mudança ética.
A respeito da REDENÇÃO acho importante frisar:
- No AT, Deus, o REDENTOR, liberta o povo de situações de cativeiro (Is 43.14), sofrimentos (Jr 14.8), morte (Jó 19.25), pecado (Is 44.22; 59.20);
- No NT, Deus, por meio do Pagamento de um preço (Sangue), isto é, da morte de Cristo na cruz (nossa Páscoa), compra para uma vida de nova e liberdade a pessoa que era Escrava do Pecado e da Lei, (Mc 10.45; Rm 3.24; Gl 4.5; Ef 1.7). Essa redenção será completada no final dos tempos, quando Jesus voltar (Rm 8.21-23)
Continuando, assim como o cordeiro no Egito, nem um
único osso de Jesus, O CORDEIRO, foi quebrado (Jo 19.36). As duas referências
explícitas a Cristo como Cordeiro Pascal, nas epístolas do Novo Testamento,
estão em I Coríntios 5.7 (“Cristo, nosso Cordeiro”) e, I Pedro 1.19 (“um
Cordeiro imaculado e incontaminado”). O importante a ser observado nessas passagens
e que Paulo e Pedro, em vez de procurarem formular um discurso sobre Salvação,
estão mais preocupados com as implicações da Redenção por meio do Cordeiro para
uma vida de santidade, ou seja, os apóstolos vão além da salvação, eles tratam
da santificação.
Logo após a Páscoa, Moisés transmite mais
instruções sobre a Festa dos Pães Asmos (Ex 13.3-10) e sobre a consagração dos
primogênitos (13.11-16). Ambos os trechos enfatizam que a redenção divina tanto
o tira de um lugar como leva a outro. Além de resgatar do Egito, Deus leva o
povo à terra dos cananeus (vs. 8 e 14). A fidelidade divina repercute em todas
as eras: no passado (seus ancestrais), no presente (você), e no futuro (seus
filhos).
Portanto, irmãos, nosso CORDEIRO já foi sacrificado
Definitivamente na Cruz do Calvário, já derramou seu Sangue que nos livra da
condenação do inferno: “Para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3.15, por
isso é irrelevante termos uma data específica para comemorar a Páscoa, pois
aqueles que já foram salvos do inferno, pelo Sangue de Jesus, precisam festejar
o Novo Nascimento TODOS OS DIAS DE SUAS VIDAS, Ele é o nosso Cordeiro Pascal,
que Deus sua vida, para que todo o que nele crê não pereça, mas adentre a vida
eterna, salvação eterna, é disso que se trata. Por isso a Palavra em semelhança
ao AT orienta que o Evangelho da Salvação deve ser passado de pais para seus
filhos, a fim de estes venham conhecer a Única verdade que Salva, o Sangue do
Cordeiro derramado por todo aquele que nele crê.
Como está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira, que deu seu Filho unigênito, para que TODO aquele que nele Crê não
pereça, mas tenha a vida eterna”.
Pelo sangue do CORDEIRO Jesus, derramado na Cruz.
“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo
aquele que crê” Romanos 10.4.
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas
aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele
permanece” João 3.36.
O sangue Dele sobre nossas vidas, é a garantia da
nossa Salvação. Sendo assim, as datas, dias, meses são insignificantes, PARA
NÓS OS QUE JÁ ESTAMOS DEBAIXO DO SANGUE PRECIOSO DO CORDEIRO de Deus que tira o
pecado do mundo. TEMOS DE NOS ALEGRAR DIARIAMENTE, SEPARANDO NOSSAS VIDAS
DIARIAMENTE DO PECADO (FERMENTO) DESTE MUNDO.
Que a Graça do CORDEIRO esteja sobre TODOS vocês.
Referências:
Comentários Bíblicos extraídos da Bíblia de Estudo TheWord;
Manual do Pentateuco, de Hamilton.
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Um Pouco Mais Sobre o que Significa a Páscoa
Reviewed by Pastor Magner Araujo
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